terça-feira, 7 de setembro de 2010

Circulação e Defesas Corporais

Apesar de nosso corpo ser bem protegido pela pele e pelas membranas que revestem os orgãos, é praticamente impossível evitar a entrada de microorganismos invasores, alguns deles bastante perigosos. Mas, nós contamos com um eficaz sistema de defesa interno: o sistema imunitário.
Ele é constituído é constituídos por certos tipos de leucócitos, principalmente linfócitos, e pelos orgãos onde ocorrem a formação, a maturação e a multiplicação desses leucócitos.

Células do Sistema Imunitário

Os macrófagos são células que se movimentam continuamente entre os tecidos, onde ingerem, por fagocitose, microorganismo, restos de células mortas, resíduos celulares, etc. Quando estão no sangue, as células são chamadas de monócitos.
Os linfócitos são os principais soldados do nosso sistema imunitário. Os linfócitos B, por exemplo, são especializados na produção de anticorpos. Já o linfócito T matador, é especializado em reconhecer e matar células estranhas ao organismo.
Os linfócitos T auxiliadores, são os comandantes do sistema imunitário. Eles recebem as informações sobre os invasores e já estimulam os linfócitos B e T para o combate.

Foto de linfócitos do tipo B e T.

O Movimento do Sangue nos Vasos

Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos, ele entra nas artérias sob uma alta pressão. Ao mesmo tempo, as paredes arteriais relaxam-se, aumentando de volume, de modo a suportar a entrada de sangue. Esse relaxamento é causado por impulsos nervosos, criados a cada sístole e que se propagam como uma onda.
Após a passagem dos impulsos, as artérias voltam a se contrair na diástole, quando a pressão do sangue diminui.

Pressão Arterial

A pressão que o sangue exerce sobre a parede interna das artérias é denominada pressão arterial.
Em um pessoa jovem e com boa saúde, a pressão nas artérias durante a sístole, chamada de pressão máxima, fica em torno de 120 mm Hg e 130 mm Hg. Durante a diástole, a pressão diminui, ficando entre 70 mm Hg e 80 mm Hg, essa é a chamada pressão mínima.

Ela pode ser medida por um instrumento chamado esfigmomanômetro.

Foto de um esfigmomanômetro.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Funcionamento do Coração

O movimento do sangue no nosso corpo é mantido pelas contrações do coração, processo em que as câmaras cardíacas relaxam e se contraem alternadamente. O relaxamento é chamado de diástole e a contração é chamada de sístole.
Durante a diástole a câmara se enche de sangue e durante a sístole o sangue é bombeado para fora.

Ciclo Cardíaco

Uma sequência de sístoles e diástoles das câmaras do coração é chamada de cíclo cardíaco e dura cerca de 0,8 segundos.
O início do ciclo é marcado pela sístole (contração) dos átrios que bombeiam o sangue para os ventrículos que estão em diástole (relaxados).
Passados cerca de 0,2 segundos do início do ciclo, os ventrículos entram em sístole, bombeando o sangue para as artérias pulmonares e aorta.
Durante a sístole ventricular, as valvas atrioventriculares fecham-se, evitando o retorno de sangue.
Ao ocorrer a sístole atrial, tem início um novo ciclo.

Frequência Cardíaca

A frequência cardíaca (número de vezes que o coração bate) varia de acordo com o grau de atividade da pessoa e com a situação emocional em que ela se encontra. Em média a frequência fica em torno de 70 a 80 batimentos por minuto. Durante o sono, ele bate entre 35 e 50 vezes por minuto. Durante um exercício físico ele pode chegar a 180 batimentos por minuto.

O aumento da frequência cardíaca faz o sangue circular mais rapidamente por todo o corpo, fazendo assim o orgãos receberem uma maior quantidade de oxigênio, para assim suportar uma atividade física.

A frequência é controlada por uma região do coração chamada de marca-passo. A cada segundo aproximadamente, as células do marca-passo emitem um sinal elétrico que se propaga diretamente para a região dos átrios, fazendo com que eles se contraiam.

Esquema de como funciona um marca-passo artificial.

O Caminho do Sangue no Corpo

Impulsionado pelo ventrículo direito, o sangue vai aos pulmões para ser oxigenado, de onde retorna ao coração. Impulsionado pelo ventrículo esquerdo, o sangue vai a todos os sistemas corporais, de onde novamente retorna ao coração. Por isso diz-se que a circulação é dupla, com o trajeto até o pulmão sendo chamado de circulação pulmonar e o outro trajeto é chamado de circulação sistêmica.

O sangue vindo das diversas partes do corpo, chega ao átrio direito do coração por duas grandes veias cavas. Uma traz o sangue que irrigou a cabeça, os braços e a parte superior do tronco. E a outra o sangue que irrigou as partes inferiores.

Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito, onde é bombeado para a artéria pulmonar, esta se divide em dois, que levam o sangue para os pulmões.

Depois de oxigenado nos pulmões, o sangue retorna ao coração pelas veias pulmonares, e para no átrio esquerdo, esse passa para o ventrículo esquerdo que manda o sangue para a artéria aorta. Então, ela repassa o sangue para todo o resto do corpo.



Sangue Arterial e Sangue Venoso

A maioria das artérias transporta sangue rico em oxigênio, por isso, o termo sangue arterial se refere à sangue oxigenado. Por outro lado, a maioria das veias transporta sangue rico em gás carbônico e pobre em oxigênio, por isso, chama-se de sangue venoso, o sangue pobre em oxigênio.

Hoje em dia, recomenda-se evitar esses termos, pois as artérias pulmonares, transportam sangue pobre em oxigênio também.